Flight Report: Rio de Janeiro - Tóquio com o Boeing 747-8 Intercontinental (Parte 2)

Depois de um longo e cansativo voo entre o Rio de Janeiro e Nova Iorque, Eis a hora de continuarmos nossa jornada e partir de Nova Iorque rumo a Tóquio, Na querida terra do sol nascente. Então retornem aos seus assentos, apertem os cintos e se prepare para a parte final do voo GK748 entre Rio de Janeiro e Tóquio.

 No meio da madrugada de Nova Iorque, nosso voo GK748 começava a segunda parte de sua jornada que nos ligaria a terra do sol nascente, a rota Nova Iorque - Tóquio. Depois de 11 horas de voo entre o Rio de Janeiro e Nova Iorque, começamos a planejar a segunda parte de nossa jornada. Inicio o embarque dos passageiros e fico sabendo que nós teriamos 100% de ocupação! Os 437 assentos da aeronave estariam ocupados! O que me deixou bastante feliz fazendo o voo começar com o pé direito, ou melhor, a asa direita. Enquanto os passageiros embarcavam no gigantesco Boeing 747-8 Intercontinental, Eu começava a configurar a aeronave para a longa jornada que íamos enfrentar. Depois de todos os passageiros dentro da aeronave e o serviço de solo finalizado, fechei as portas da aeronave e comecei a preparar a cabine para o pushback. Começamos a iniciar o pushback com destino a cabeceira 31L a mesma que pousamos algumas horas atrás, a ansiedade começava a aumentar cada vez mais para a decolagem do jumbo até que chega a hora, e por coecidência um Boeing 747-400 da Japan Airlines (JAL) pousa na outra pista o que me deixa ainda mais entusiasmado para a nossa chegada no Japão. Depois da decolagem autorizada, alinho a longa aeronave na cabeceira 31L e logo depois dou potência aos 4 motores GEnx-2B67 que dão um alto rúgido o que pra mim é considerado música para meus ouvidos. A aeronave começa a correr a pista e com facilidade decola, com toda a sua glória e majestadade. Logo depois da decolagem faço uma curva e espero a aeronave subir, Asciono o piloto automático. Depois de ultrapassar FL100, coloco a velocidade em MACH. 86 e peço autorização para subir a FL230 o que é autorizado. Logo depois de chegar a FL230, peço autorização para subir a nível FL370 e depois da autorização ajusto e continuamos a subir. Como começamos o voo de madrugada, muitos dos passageiros estavam cansados o que fez a maioria deles dormir, o que não impediu as comissárias de servir a refeição, que vinha acompanhada de opções de bebidas e pratos quentes. Logo depois de 2 horas de voo, uma poderosa turbulência nos atingiu, o que nos fez subir a FL390, mas como a turbulência insistia a nos perseguir, fomos obrigados a alterar a nossa rota um pouco para a direita o que amenizou a situação. Depois de alguns minutos, a turbulência se desfez e podemos descer ao nosso nível de voo anterior. Depois de 5 horas de voo, começa a amanhecer, os passageiros começam a acordar e as comissárias começam a servir o dejejum, ainda tinhamos 8 horas de voo pela frente, o que pra mim era uma eternidade. Depois dos 437 passageiros alimentados, continuamos o nosso voo. descemos para FL350 e prosseguimos para o Japão. Passam-se as 8 horas de iniciamos a descida para a terra do sol nascente, meu coração começa a bater mais forte e o sorriso no rosto cada vez fica mais largo. contato o ATC que me instrui a aterrizar na cabeceira 34L. Depois de descer, ligo as luzes de cintos atados. Cruzamos 10.000FT e logo depois 5.000FT. Peço permissão para descer a 1.500FT e ingresso na aproximação final. depois de 14 horas de voo, nem dava para acreditar que estavamos prestes a pousar, desço o trem de pouso e desço os flaps totalmente e aguardo nossa chegada na cabeceira. Um level vento cruzado atinge a aeronave o que deixa o pouso mais emocionante e desafiador. finalmente nos aproximamos da cabeceira 34L e o gpws começa a contagem regressiva até que o enorme Boeing 747-8 Intercontinental toca o solo. Rapidamente ascionei os spoilers e o reverso e os fabulosos motores GEnx começar novamente a rugir enquanto a aeronave desacelera. Depois de desacelerar a aeronave, fecho os spoilers e os reversos e logo depois recolho os flaps. Livramos a aeronave na taxiway e começamos o taxi com destino ao terminal 1 do grande aeroporto de Narita. Depois de chegar ao terminal, ascionei o serviço de solo e desembarquei os 437 passageiros, que nos acompanharam nessa grande e emocionante jornada. E é assim que nosso primeiro Flight Report termina, espero que tenham gostado e até ao nosso próximo Flight Report.